terça-feira, 14 de agosto de 2012

NOSSOS CANDIDATOS NOVOS e SEUS ALIADOS!


 Nossa Doce Cocada!

Carlos Eduardo, político de longas datas, ex-prefeito de Natal, oriundo político da família “Alves”, mas que se “desfamiliarizou” politicamente de seus primos poderosos. Sua gestão como prefeito não foi um primor para a educação (é só perguntar aos professores do município – sempre desvalorizados); na saúde também não foi essa coca-cola toda (vide caso dos famosos remédios que apodreceram, não vingaram, não foram aproveitados tal qual se pede a boa administração pública – sei lá!).
A dona Wilma de Faria que já fora Maia, é candidata à vice na chapa do Carlos Eduardo. Também ex-prefeita, ex-governadora, ex-muita coisa. Começou na política introduzida nessa doce fábrica de sonhos e de poder pelo ex-marido “Lavô” e durante muito tempo esteve sob a tutela política de Agripino Maia. Este, que é engenheiro de formação, mas profissional da política por continuação e que nunca larga o osso. Wilma se separou politicamente dos “Maias”, garimpou outros partidos, se autoproclamou ‘guerreira’ e em determinados momentos ou em todos transitou por várias correntes filosóficas “politiquentas” aliando-se a várias figuras diferentes dentre elas, a galera do PT e a do PMDB.
Entre Carlos Eduardo, Wilma, Agripino, etc, etc, existe a competente gestão verde vergonhosa atual da senhora Micarla (cria política desses aí e muitos outros), que aproximou o chão viário de Natal das crateras lunares; que improvisou na educação um caos antipedagógico; que contribuiu para o ‘pioramento’ da saúde... Ah! Esquece!!!


O PT do Mineiro, por sinal, que voltou a querer ser puro sangue neste pleito também transita no RN (e no resto do Brasil) por mares dantes nunca navegados (e agora, de vez enquando ou sempre navegados), levantando suspeitas sobre se ainda existe ideologia político-partidária, se o sonho ainda não morreu ou se foi enterrado vivo alguns tempos atrás.
Na outra ponta desse iceberg esquizofrênico da política potiguar ainda existem o Rogério e o Hermano que são crianças gestadas nas bases políticas do PSDB, PSB, PMDB e outros “Ps”. O Sr. Rogério sempre esteve bem pertinho da d. Wilma, mas um belo dia, após uma aliança doida e esquisitinha do pleito passado, ele ficou chateadinho com sua fomentadora partidária e resolveu pegar o beco, se insuflando em outras direções. O Hermano também já deu suas transitadas ziguezagueantes na política e agora se apresenta como o “novo” para Natal.
Da esquerda ainda existe a candidatura do PCB (com Roberto Lopes) e do PSOL, com o professor universitário Robério Paulino (que tem um discurso interessante e se mostra independente). Estes últimos dois candidatos não têm o peso midiático e econômico, não conseguindo chegar com força a todos os eleitores. Na realidade vivemos numa democracia que mostra sua antidemocracia nos pleitos eleitorais: a justiça e a igualdade de condições econômicas passam longe das eleições no Brasil.

Enfim, como podemos ver, de novo mesmo existe pouca opção. O que na verdade existe é gente que sempre esteve no poder, de uma forma ou de outra, que são responsáveis diretos pela bagunça administrativa e gerencial da cidade do Natal (cada um com seu pecado pra carregar e não adianta tentar escondê-lo). Agora, seria muito honesto da parte de muitos dos postulantes a ocuparem o palácio Felipe Camarão admitirem suas respectivas parcelas nesse balaio de gatos caótico que se tornou Natal e pararem de se acharem a “novidade no sabor da gostosa cocada” porque eles passam bem distantes disso.

Dá para entender o ‘vai e vem’ todo desses políticos autointitulados de salvadores da capital potiguar? Dá para aceitar esse imbróglio politiqueiro que muda de configuração hermética a cada quatro anos ou menos? Dá para engolir a salvação anunciada? Dá para colocar muita gente aí no mesmo liquidificador? Respondam-me, pois já não entendo mais nada!

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