Nossa Doce Cocada!

Carlos Eduardo, político de
longas datas, ex-prefeito de Natal, oriundo político da família “Alves”, mas
que se “desfamiliarizou” politicamente de seus primos poderosos. Sua gestão
como prefeito não foi um primor para a educação (é só perguntar aos professores
do município – sempre desvalorizados); na saúde também não foi essa coca-cola
toda (vide caso dos famosos remédios que apodreceram, não vingaram, não foram
aproveitados tal qual se pede a boa administração pública – sei lá!).


A dona Wilma de Faria que já fora
Maia, é candidata à vice na chapa do Carlos Eduardo. Também ex-prefeita,
ex-governadora, ex-muita coisa. Começou na política introduzida nessa doce
fábrica de sonhos e de poder pelo ex-marido “Lavô” e durante muito tempo esteve
sob a tutela política de Agripino Maia. Este, que é engenheiro de formação, mas
profissional da política por continuação e que nunca larga o osso. Wilma se
separou politicamente dos “Maias”, garimpou outros partidos, se autoproclamou ‘guerreira’
e em determinados momentos ou em todos transitou por várias correntes
filosóficas “politiquentas” aliando-se a várias figuras diferentes dentre elas,
a galera do PT e a do PMDB.

Entre Carlos Eduardo, Wilma,
Agripino, etc, etc, existe a competente gestão verde vergonhosa atual da
senhora Micarla (cria política desses aí e muitos outros), que aproximou o chão
viário de Natal das crateras lunares; que improvisou na educação um caos
antipedagógico; que contribuiu para o ‘pioramento’
da saúde... Ah! Esquece!!!

O PT do Mineiro, por sinal, que
voltou a querer ser puro sangue neste pleito também transita no RN (e no resto
do Brasil) por mares dantes nunca navegados (e agora, de vez enquando ou sempre
navegados), levantando suspeitas sobre se ainda existe ideologia
político-partidária, se o sonho ainda não morreu ou se foi enterrado vivo alguns
tempos atrás.

Na outra ponta desse iceberg
esquizofrênico da política potiguar ainda existem o Rogério e o Hermano que são
crianças gestadas nas bases políticas do PSDB, PSB, PMDB e outros “Ps”. O Sr.
Rogério sempre esteve bem pertinho da d. Wilma, mas um belo dia, após uma
aliança doida e esquisitinha do pleito passado, ele ficou chateadinho com sua
fomentadora partidária e resolveu pegar o beco, se insuflando em outras
direções. O Hermano também já deu suas transitadas ziguezagueantes na política e
agora se apresenta como o “novo” para Natal.

Da esquerda ainda existe a
candidatura do PCB (com Roberto Lopes) e do PSOL, com o professor universitário
Robério Paulino (que tem um discurso interessante e se mostra independente).
Estes últimos dois candidatos não têm o peso midiático e econômico, não conseguindo
chegar com força a todos os eleitores. Na realidade vivemos numa democracia que
mostra sua antidemocracia nos pleitos eleitorais: a justiça e a igualdade de
condições econômicas passam longe das eleições no Brasil.
Enfim, como podemos ver, de novo
mesmo existe pouca opção. O que na verdade existe é gente que sempre esteve no
poder, de uma forma ou de outra, que são responsáveis diretos pela bagunça
administrativa e gerencial da cidade do Natal (cada um com seu pecado pra
carregar e não adianta tentar escondê-lo). Agora, seria muito honesto da parte
de muitos dos postulantes a ocuparem o palácio Felipe Camarão admitirem suas
respectivas parcelas nesse balaio de gatos caótico que se tornou Natal e
pararem de se acharem a “novidade no sabor da gostosa cocada” porque eles passam
bem distantes disso.
Dá para entender o ‘vai e vem’
todo desses políticos autointitulados de salvadores da capital potiguar? Dá
para aceitar esse imbróglio politiqueiro que muda de configuração hermética a
cada quatro anos ou menos? Dá para engolir a salvação anunciada? Dá para
colocar muita gente aí no mesmo liquidificador? Respondam-me, pois já não
entendo mais nada!
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