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Fonte da Imagem: blog42195.blogspot.com |
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Veridiano Maia
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É! Talvez o Brasil seja um país sem culpa!
Talvez a corrupção seja mera ficção e fantasia!
Talvez exista esquerda no Brasil... A direita... O nem!
Talvez vivamos no tempo das esquizofrenias coletivas.
Talvez nosso povo seja só um "talvez".
Talvez a corrupção seja mera ficção e fantasia!
Talvez exista esquerda no Brasil... A direita... O nem!
Talvez vivamos no tempo das esquizofrenias coletivas.
Talvez nosso povo seja só um "talvez".
*
*
Em cada estranha esquina, intempéries de matizes de
homo sapiens.
Há um obelisco do eu satírico e do outro a
espreitar e empreitar o tempo,
Nos pulsos replicantes de um ir e vir sem fim,
porém finito.
Existem fórmulas e convenções indesejáveis.
Existem intransigentes arremedos de resistências.
E nos impulsos pulsantes de desejos destoantes do
eu normal,
Segue o tear de muitas inconstâncias e aniquilações
do desejável instante.
*
Fim de tarde, fim de semana, fim de mês, ano que
vem...
É de esperar...
É de pensar, pensar...
O que foi
O que virá.
A espiral do tempo entrecruza suas dobras
É de deixar, de esquecer, de perdoar.
Senta e sente!
É de amar.
Ama amar
Mesmo amores mal correspondidos
Insiste, acredita...
É de tentar.
Enquanto o tempo espira, o sol se deita e o mar
recua,
É de ficar ali entrecruzada na encruzilhada da
vida.
Sentindo o pensamento pesado do desamor.
Releva
Vê
Sente
Pensa
Espera
Esquece
Perdoa
Ama
Finda com a pancada do mar.
É de findar.
*
esquece o que é mais importante para o seu coração
deixa pra ser feliz outra hora
adia...
adiando...
adiante...
ulterior...
utopia!
está na hora de ser feliz
assim, como quem ouve música...
pianinho.
*
Transitivas (existem?)
Existe o que sempre está posto a teu lado
Mas, também existe o que não está...
Você existe (resiste?). Ou pensa que sim...
Passageiro... (...mente, mente...)
Ela existe transcendente em sua passagem
Ele existe e vê-la bem (persiste!)
Resistente ao desapego
Ela sempre esteve ali (existindo, indo...)
Você não percebera
Displicência existente
Esqueceu o substantivo (o mais importante de
todos...)
Derivado do verbo
E o verbo, certamente, é o único que existe de fato.
*
Procura
Acha
Perde
O humano fica saciado
E volta a sentir fome, fome, fome
Fome de tudo, de todos, da coisa
O humano é estranho, normal humano
Desacredita, tem fé
Cria
Transforma
Repete
O humano é muito cheio, é muito vago, vazio,
transbordante
Erra, erra, erra
Acerta
Qual?
Nada
Tudo
Acabou
Começa
O humano...
*
*
*
Impedem as palavras de saírem e de agradarem
ouvidos atentos.
De costas para o mundo não se sabe das belezas
dele...
As correntes que predem a alma são teimosias dos
velhos erros,
O coração não tem cadeado e não é gaiola da solidão!
*
Tens todo o direito...
Fiz tudo ao contrário.
Quando deveria ter sido sóbrio, fui ébrio;
Quando deveria ter sido sensato, fui loucura;
Quando não deveria ter sido nada, quis ser tudo.
Minha culpa, minha máxima culpa.
Confesso que não fiz o que poderia...
Quis ir além de quando nunca seria me permitido
ir...
Mas, quis.
Tentei descobrir o que não me devia querer...
Fechei os olhos para aquilo que deveria estar bem
atento.
Mas, nunca fui razão.
Levei-me pelo meu insensato coração.
E sempre fugi das mais profundas ilusões da verdade
(qual verdade?)
Quis ser mistério
Deletério...
Errei,
Confesso.
Meus pecados foram todos os momentos que amei
E amei!
Ah, como eu amei!
Tudo aquilo que me pareceu valer a pena amar.
*
Que bate forte quando você amanhece vendo o mar e o
dia nascer...
Quando a lua parece ser mais chamativa...
Quando você conversa com alguém e...
Que parece que será a única conversa que você vai
se lembrar pelo resto da vida.
Sabe aquela melancolia boa que você não entende de
onde vem?
De quando você está sozinho ou rodeado pela
multidão... Tanto faz! Sabe? Não?
Então, é essa que, vira e mexe, acaricia meu
coração tentando me fazer dormir.
*
A derradeira brisa foi urgente garimpar mais
ousadias
O silêncio só perturba quem não tem mais alegrias
E temos tantas e tão raras, lapidadas...
Pois é, além da estrada, vê que existe o infinito!
Ajudando as madrugadas
E quem ouve os gritos indulgentes?
A primeira temporada desconserta todo o dito
O barulho em seu berro mais contido
E temos tantas vidas pra viver em paz.
Quase esqueci
De agradecer
Já fui tão feroz
Já cortei demais
A alma, a carne, a trama e a vontade...
Quem tem mais do que pode dar?
É só sorrir
É simples assim
Não há o que sofrer
Se você já tem
O que precisa
O barulho e o silêncio são irmãos
Quem tem menos do que há de ser?
Pois é, não deixe de escrever outras histórias
Tantas quantas você for
E quem é louco para não brindar à vida?
O meio sempre traz um fim e um começo do começo
O barulho e o silêncio de outro não e de outro sim
Prazerosas ventanias de além dos nortes!
É lindo assim
É sempre um enfim...
Já, haverá
Já, merecerá
Precisamos perdoar os vilões acorrentados
Das nossas novelas tão inacabadas.
*
Não existe contramão.
*
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